Reportagem do Portal IG:
Delegado diz que família Bolsonaro não participou do caso Marielle
Delegado diz que não existem indícios da participação da família do presidente Jair Bolsonaro
O delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, titular do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), afirmou na manhã desta quarta-feira que a Polícia Civil do Rio tem certeza que "não há nenhuma participação da família Bolsonaro" na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes.
"Não tem nenhuma participação da família Bolsonaro nesse evento. Não temos indício dessa família no caso. Temos certeza que não há participação", afirmou Nunes.
Questionado sobre quais são os indícios que levaram os investigadores a descartarem o envolvimento de algum parente do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) na morte da parlamentar e seu motorista, Nunes garantiu que “não tem elementos que indiquem a participação”.
Por Agência O Globo | 10/06/2020 12:37
Marielle e Bolsonaro
Foto: Reprodução/Internet
Delegado Antônio Ricardo Lima Nunes disse que a família Bolsonaro não participou do crime
O delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, titular do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), afirmou na manhã desta quarta-feira que a Polícia Civil do Rio tem certeza que "não há nenhuma participação da família Bolsonaro" na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes.
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"Não tem nenhuma participação da família Bolsonaro nesse evento. Não temos indício dessa família no caso. Temos certeza que não há participação", afirmou Nunes.
Questionado sobre quais são os indícios que levaram os investigadores a descartarem o envolvimento de algum parente do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) na morte da parlamentar e seu motorista, Nunes garantiu que “não tem elementos que indiquem a participação”.
No ano passado, um dos porteiros do Condomínio Vivendas da Barra, no Recreio do Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, onde vive a família Bolsonaro, disse em depo
imento à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) que um homem chamado Élcio (que seria Élcio Queiroz, um dos acusados pela execução de Marielle) deu entrada no local em 14 de março de 2018 dirigindo um Renault Logan prata. Ele teria informado ao porteiro que iria visitar a casa 58, de Bolsonaro. O porteiro afirmou ter confirmado a entrada com o “seu Jair”.
O presidente, à época deputado federal, estava em Brasília conforme registros da Câmara dos Deputados.Questionado nesta quarta-feira se o porteiro havia mentido, Antônio Ricardo disse que “o porteiro é um senhor e pode ter se enganado no momento”. Aos jornalistas, o diretor do DGHPP afirmou que o caso poderá será solucionado ainda este ano.
"Temos outros inquéritos que vão resultar na prisão de outras pessoas", afirmou o delegado.
Segundo a Polícia Civil, até às 10h30 o sargento Maxwell Simões Corrêa, o Suel, de 44 anos, preso nesta quarta-feira por suspeita de participação nas mortes de Marielle e Anderson, não havia prestado depoimento aos policiais.
E agora ?
Qual a desculpa dos que acusavam o presidente e sua família ?